Como já devem ter percebido, o segundo ano chegou. Em força. Assustadoramente aterrador, pior que Belzebu em dia de azia.
Em meia dúzia de dias de aulas já estudei o suficiente para querer ir para a cama e não sair de lá nunca mais, enrolar-me nos cobertores em forma de concha e pedinchar mimo à minha mãe, como se estivesse doente e com 41º de febre.
Começamos o ano com Imunologia e Psicologia. São coisa giras, aliás, muito giras, e dava tudo para trocar o primeiro ano inteiro por duas semanas disto (Sistema Nervoso, ainda me estás aqui entalado), mas a quantidade de trabalho que isto dá é inversamente proporcional à minha paciência e vontade de manter a minha performance académica
A parte boa é que o tempo parece continuar a correr e que, neste fim-de-semana que passou, fui tratada como se fosse uma rainha: mimos suficientes para 1 ano, paparoca da boa preparada da minha mãe porque eu, coitadinha, fiquei logo com saudades da comida dela depois de três dias fora, todas as minhas necessidades atendidas como se eu fosse um qualquer sheik do Dubai como todas as mordomias à minha disposição. Disto é que eu gosto.
Sexta-feira, para variar, já tenho dois exames, porque vida-da-boa-durante-o-início-de-aulas é coisa que esta Universidade não conhece e se recusa a deixar-nos aproveitar, por isso, tomem lá dois exames para ficarem em casa a estudar enquanto lá fora está calor para ir à praia, os caloiros andam felizes e contentes a conhecer o estaminé e a ir a todas as festarolas e mais algumas, e tudo à vossa volta continua a gritar FÉRIAS, coisa que vocês sabem que efectivamente ACABOU.
A todos aqueles que já começaram as aulas mas ainda não têm práticas e as teóricas não são obrigatórias, congratulo-vos e invejo-vos feiamente. Àqueles que ainda estão de férias idem aspas. Aos meus colegas desta faculdade que sofrem tanto como eu, juntem-se à minha tristeza e pensem que o curso vai acabar depressa!
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